Por Renata, Míriam e NCE
No dia 31 de agosto, aconteceu nas dependências da ECA o Evento “Encontros Abertos” realizado pelo Núcleo de Educação e Comunicação da USP. Para debater ideias sobre o espaço dos jovens na educação e na comunicação, a professora e jornalista, Lilian Romão, apresentou ideias centrais da sua tese de mestrado “Educomunicação e participação cidadã de adolescentes e jovens no Brasil”, pesquisa essa que foca o mundo do jovem e seu lugar de fala a partir da interação e mediação com a comunicação-educação. Lilian abordou também muitos aspectos de direitos constituídos a esses jovens e adolescentes como atribuído a eles, também, o direito à comunicação, o que por muitas vezes é negado ao permanecer a fala do adulto sempre como algo que tem maior poder.
No vídeo, Lilian sintetiza o que foi abordado na conversa:
Lilian é mestra em Educomunicação pela ECA/USP, e defendeu em sua dissertação de mestrado que a comunicação é uma ferramenta imprescindível para o exercício da cidadania de uma forma mais organizada e engajada. Em sua explanação, ressaltou a importância das diversas formas de manifestação de jovens que se mostraram extremamente ativos e atuantes em seus grupos sociais. Lílian detalhou o estudo através de convívio com integrantes do grupo Renajoc onde pode perceber, em suas palavras citando SOARES,2011: “pautadas nos princípios da educomunicação, os jovens estão desenvolvendo novos formatos de ação cidadã desse público na sociedade, mais democráticos, colaborativos, participativos, autônomos e criativos”.
Após seu depoimento, Líliam ainda se disponibilizou a responder perguntas de participantes do Encontro e que enriqueceram o assunto trazendo suas abordagens sob diferentes prismas: deficiências físicas, relação dos jovens com os grupos e suas organizações, e a verdadeira proposta das organizações de desenvolverem o tema acima de meras práticas e aprofundando conceitos e metodologias.
Ao final, tivemos a ilustre participação do Professor Phd Ismar Soares com um depoimento que destacou a importância da Educomunicação para o maior exercício de cidadania que podemos realizar: a inclusão social de crianças com deficiências diversas. Mostrou que, quando o trabalho é realizado sob a luz da Educomunicação, a transformação do grupo se mostra plena e completa, não precisando as vezes sequer de regras externas.
Saiba o que aconteceu no Encontros Abertos de Agosto