O respeito à diversidade é condição essencial do respeito aos direitos humanos. Sem a aceitação das diferenças, sejam elas de credo, opinião, gênero, raça/etnia, culturais etc, não é possível a disseminação do corpo de direitos que se organizam como “humanos” e, nesse sentido, universais. Se esta relação é clara e unívoca, o reconhecimento e aceitação da diversidade, por outro lado, enfrenta dificuldades e paradoxos em todo os níveis. Sociedades cada vez mais plurais e diversas, com grupos excluídos e /ou marginalizados exigindo o respeito e o reconhecimento de sua diferença, convivem com ataques sem precedentes exatamente à diversidade, e aos direitos humanos destes grupos e pessoas, no plano da vida cotidiana dos indivíduos.
No Brasil podemos observar o fortalecimento de segmentos que tem atuado para impedir políticas de defesa e garantia da diferença, que são na prática a garantia da expansão concreta dos direitos humanos para parcelas mais amplas da sociedade. Qual o papel ou a atuação do Jornalismo nesse contexto? Como o Jornalismo tem atuado na representação da diversidade, em toda sua amplitude, especialmente de gênero, raça/etnia, sexual, das camadas excluídas? Como tem sido implementada a responsabilidade com a informação de qualidade, caracteristicamente plural, capaz de evidenciar a diversidade de vozes e grupos, na qual se ancora a justificativa social para o exercício da profissão? Por outro lado, quais os novos meios e formas de exercer o Jornalismo que grupos tradicionalmente colocados fora da norma têm assumido para se fazer representar? Estas são algumas das questões que o 15o Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo debaterá este ano. Confira! Saiba mais: https://sbpjor15.wixsite.com/sbpjor
ABPJor promove evento na ECA USP sobre Direitos Humanos e Pesquisa em Jornalismo